
O restaurante Vení (Rua Canadá n. 114, Sion) surgiu como uma casa de tapas, mas também serve uma comida contemporânea, sob comando do chef uruguaio Maurício Piñero. A casa é bastante ampla, num local agradável, mas a decoração deixa a desejar, especialmente a varanda com cara de buteco (sem preconceito) com cadeiras extremamente desconfortáveis. O salão parecia bem mais agradável com a cozinha a vista, apesar de um pouco quente.
Conhecemos a casa no Restaurant Week 2011 e, infelizmete não começamos bem, tínhamos feito a reserva um dia antes, mas a responsável pela casa nos colocou na varanda sob o pretexto que no salão interno ficavam apenas mesas acima de 4 pessoas, como éramos 3 teríamos que ficar na varanda. Este comportamento foi descortês e amador podia ter nos oferecido a opção de ficar no salão (bem mais convidativo) pois a casa estava vazia e logo depois um grupo de 4 pessoas chegou e preferiu ficar na varanda.
No menu oferecido as opções de entrada eram Mini rostie de banana com molho de açaí e espuma de legumes ou Rolinhos de abobrinha recheados de carne de sol desfiada salteada na manteiga de garrafa com espinafre e molho de soja e melado de cana. O rolinho de abobrinha estava muito bom, e a decoração do prato maravilhosa, só não senti o gosto do espinafre (não fez falta alguma). O mini rostie de banana não estava tão bom pois a banana dominou totalmente o prato parecendo mais uma sobremesa, além disso a espuma de legumes mais parecia uma maionese.
Os pratos principais eram Atum ao melado de cana com purê de batatas com um toque de wasabi ou Bife ancho com purê de palmito pupunha trufado e cogumelos frescos salteados. O atum estava no ponto correto mas totalmente sem tempero e bem frio, o purê com toque de wasabi também estava sem sal. O bife ancho estava macio e um pouco bem passado, mas também totalmente sem tempero, o purê de palmito estava bom, mas de trufado tinha apenas o azeite usado, os cogumelos salteados eram o mais temperado do prato. De sobremesa Manga em 3 tempos (geleia de manga, coulis de manga, manga ao natural, chocolate meio amargo, chantilly, azeite manjericão e menta) ou Panna cotta mineira (panna cotta com calda de goiabada com cachaça e queijo minas maçaricado). A sobremesa de manga estava gostosa, mas não tinha chocolate meio amargo algum, além disso tinha uns pedacinhos, me parece que de pêra, que destoavam do prato. A panna cotta não era das melhores, apenas razoável, o maçarico foi esquecido. O balanço final foi de um atendimento fraco e um cardápio bom na teoria mas ruim na execução, especialmente quanto ao tempero, ausente em quase todos os pratos.
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